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O Que é a FNI

A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

A ​rejeição dos trabalhadores ​à Proposta do Serpro foi ​massiva e deve ser respeitada ​pela empresa

Não é novidade que a proposta do Serpro  tem importantes perdas para os trabalhadores​,começar pela troca de índices, pois o INPC dos últimos dois anos é bem menor que o IPCA. A reposição seria de somente metade do INPC, não está previsto retroatividade para os 2% para a data base 2017 e também não haveria impacto nos benefícios como t​í​quete, auxílio creche etc. Com todos estes impactos negativos ​somente na questão da reposição salarial, a indignação dos trabalhadores foi grande. 

Ainda tem a redução aos níveis da CLT para a hora extra e adicional noturno, além da quitação das verbas trabalhistas para quem sair no APA. Vale lembrar também que os trabalhadores ficaram um ano sem poder transformar em pecúnia ​a licença-pr​êmio. É bastante simples para qualquer trabalhador(a) verificar que ao aceitar a última proposta da empresa a economia da mesma seria muito grande​,​ enquanto para os trabalhadores o impacto negativo é inversamente proporcional.

Todos estes elementos, mais o fato de que pela primeira vez na história completamos um ano sem acordo coletivo ampliou a indignação dos colegas e resultou em grandes assembleias em todo o país que votaram pela REJEIÇÃO da proposta da empresa. Nas regionais, de 9 estados que realizaram assembleia, a ampla maioria, BA, RJ, MG, RS, SC e DF rejeitaram, nos escritórios também a rejeição predominou. A direção da empresa precisa fazer uma avaliação deste cenário e as motivações para este RETUMBANTE NÃO dado pelos trabalhadores.

Por outro lado a direção da empresa precisa parar de colocar na conta dos trabalhadores tantas perdas se utilizando do argumento das dificuldades financeiras. A ameaça do fim da desoneração da folha e a necessidade de novos cortes continua a pairar, o discurso dos balanços negativos/prejuízos acumulados continuam, mas é sabido que os balanços negativos são para o exercício e não para todo o sempre. A empresa deveria falar dos pontos positivos, por exemplo do julgamento favorável ao Serpro no STF sobre o pedido de isenção de ICMS, dentre tantos outros temas.




​As representações​ sindicais ​devem​ REAFIRMAR À MESA do dia 10​, apresentar contraproposta​ e organizar PARALISAÇÃO neste dia
​Dado o fato da rejeição da proposta da empresa, mais do que nunca se faz necessário que as representações sindicais tomem medidas urgentes. A primeira delas é ​b​uscar garantir com a empresa ​a​ reunião agendada para o dia 10 de maio​,​ para que ​sejam​ retoma​das as negociações. 

​Junto com a reunião é fundamental apresentar contraproposta para a empresa. Já foi aprovada em algumas das assembleias tais como DF, RS, BA,​ SC​ entre outras. A contraproposta tem como base a recomposição dos salários e benefícios de 2017 e 2018 pelo IPCA e flexibilização dos valores da hora extra pelo período de um ano, com validade até abril de 2019. Junto com a contraproposta é preciso imediatamente convocar os trabalhadores para a PARALISAÇÃO. Várias assembleias indicaram o dia 10 como dia nacional de paralisação, tais como o RS, BA e RJ​. Precisamos preparar um grande dia nacional de paralisação. ​A​lém da importância de buscar a negociação não podemos esquecer que muitos trabalhadores já não acreditam nesta possibilidade e alguns estados já deliberaram por ir para o TST. A estes, dizemos que a mediação no TST não está descartada se a empresa ​não mostrar ​​interesse em atender os trabalhadores.

​​Nosso Pré Acordo de abril de 2017 permanece vigente

Estamos em plena vigência do pré acordo, assinado em abril de 2017 por este motivo não é momento de precipitações, apesar da empresa, ter lançado uma nota na sexta-feira, início da noite, onde solicita a assinatura de novo pré acordo com validade de 30 dias. O fundamental agora é jogar força ​n​a mobilização ​e pressionar pela ​negociação para o mais
breve ​possível termos um acordo coletivo assinado.

Estamos há mais de um ano num grande impasse e não podemos permanecer neste desgaste por mais tempo. Não é bom para a nossa empresa e para o conjunto dos trabalhadores, é preciso demonstrar isso nos próximos dias. Os trabalhadores precisam demonstrar sua insatisfação, e no dia 10 de maio paralisar em TODAS as regionais e em TODOS os escritórios, pois somos todos parte da empresa, não podemos deixar para poucos uma luta que é de todos nós.​


​Sindicatos e OLTs que constroem a FNI​

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