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A FNI é o instrumento alternativo de organização e de luta que os trabalhadores de TI do Brasil estão construindo. Uma frente que defenda os interesses dos trabalhadores e independente de governos e das empresas.

quinta-feira, 27 de julho de 2017

SERPRO propõe retirada de direitos e antecipar medidas da Reforma Trabalhista na mesa de negociação


Ao ler a ATA (CLIQUE AQUI para acessá-la), os trabalhadores terão várias surpresas muito desagradáveis sobre a proposta da empresa.


# Alterar data de pagamento dos salários para até o 5° dia útil em situações excepcionais 

# Diminuir os percentuais das horas extras e horário noturno, além de diminuir as horas para pagamento do horário noturno, deixando nos patamares previsto pela CLT (a mesma CLT que o governo e os empresas chamam de retrógrada, mas que usam quando lhes interessa)

# Outra medida prejudicial é que, até o final deste Acordo Coletivo (Abril/2018), seja impedida a venda de licença prêmio


A novidade que causou ainda mais surpresa veio por conta dos temas da Reforma Trabalhista. O SERPRO quer negociar itens como banco de horas, turno ininterrupto e jornada de 12h por 36h para setores da produção (o que implicaria no não pagamento de horas extras, adicional noturno, finais de semana e feriados, pois serão pagos em horários compensados ou abonados).

E para reajuste dos salários e dos benefícios, por enquanto, NADA FOI APRESENTADO. E não temos grandes expectativas.

Há um grupo importante de cláusulas que estão renovadas em comum acordo, pois não se faz necessário deixar pendente itens que não temos alterações ou mudanças substanciais.

Dá para ver que não teremos descanso. E quem achava que nada nos atingiria vai compreender, na prática, que é necessário e decisivo resistir. Até o dia 9 de Agosto deverão ocorrer ASSEMBLEIAS NOS ESTADOS para avaliação. Precisamos nos preparar, pois a hora é de afirmar que não aceitaremos nenhum direito a menos!



Migração do centro de dados de SP pra o DF e as explicações que não convenceram


Esse tema foi tratado à parte na reunião da campanha salarial, que contou com a presença de dois diretores da empresa. Nossas perguntas não foram respondidas de forma suficiente. A diretoria diz que vai economizar com licenças, mas ainda não sabe o custo total, o que traz suspeitas sobre o real motivo dessa migração, e a questão da segurança, pois as boas práticas dizem que deve haver uma distância mínima entre o centro de dados e seu espelhamento. No entanto, o prédio da sede e regional tem menos de 1km de distância.

Ainda foi tratado sobre o fechamento do prédio da Luz e do Ministério da Fazenda/RJ. São mudanças grandes, das quais não temos a dimensão dos impactos para os trabalhadores e para a estrutura da empresa que conhecemos. Somos contrários a essas alterações, sem antes ter profundo conhecimento em relação aos impactos.

Quanto à devolução de PSEs, que está ocorrendo em alguns estados, a empresa recebeu os relatos e garantiu que, se houver devolução, o SERPRO reaproveitará os trabalhadores. Falou também que vários ministérios estão fazendo contingenciamento de verbas.

Preocupa-nos o discurso de reduzir direitos e a estrutura da empresa. Faz lembrar as políticas do Governo Temer, artífice das reformas, que diz que o país passa bem porque a inflação está baixa e está economizando. No entanto, a inflação baixa reflete que o país está quebrado e indo à bancarrota, ampliando a miséria e o desemprego em meio à economia em declínio.



Preparar a resistência contra a perda de direitos

Vai ser preciso firmeza de todas e de todos, pois sabemos da importância do que construímos em longos anos de luta. Não podemos abrir mão, pois a sede de precarização dos nossos direitos vinda dos governos e direções das empresas é enorme. 

A próxima mesa deverá ser em 11 de Agosto. Podemos preparar, nas assembleias que iniciam na próxima semana, alguma ação simbólica, mas importante, de mobilização por Nenhum Direito a Menos e reposição nos salários e benefícios!




OLTs e sindicatos que constroem a FNI e entidades parceiras

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